quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O livro sagrado


Alô amiguinhos. Tudo bem? Pero que sim. Decidi fazer um pequeno comentário sobre a visão que tenho em relação a biblía. Faço isto em resposta ao Victor, que discordou quando quando afirmei que muito do que o Saramago falou sobre a Biblía é real. Mais uma vez: Este sitío não tem intenção de ofender a ninguém, ou mudar a mente das pessoas. De novo: não tenho nada contra a biblia, mas chamar de livro sagrado???Brincadeira.



Ora bem , é preciso ter cuidado e não acreditar em tudo que está lá escrito. Eu acho que a Biblía tem o valor que têm mas também tem lá um monte de fábulas. Uma delas (APENAS UMA DELAS) é a idade da terra (essa é a menos engraçada certamente). Segundo os criacionistas, a terra tem menos de 10000 anos de idade. Apartir daqui não há como eu levar a sério a Biblía (ou melhor, as histórias que lá aparecem). Hoje nenhum cientista a discute idade da terra/universo, isto já está mais que provado: o universo surgiu a 13.7 biliões de anos e a terra a 4 biliões de anos. Essa idade foi determinada apartir de diferentes metódos pela geologia, cosmologia e dados de arqueologia, que corroboram com a existência de uma "terra velha". O Big Bang, também já foi IRREFUTAVELMENTE PROVADO (talvez prepare um texto sobre isso). Agora, eu me pergunto:” porquê essa paranóia de que só porque está escrito na Biblía tem de ser verdade? ” Acho que este tipo de pensamento é que leva ao extremismo religioso.
Enganar o povo da antiguidade era moleza, mas vá lá…passaram milhares de anos e acho ridículo que as pessoas ainda engulam a biblia todinha, sem mastigar. Penso que no fundo quem não quiser perder a fé é melhor nem investigar as origens da biblia. O Saramago disse, e bem, que a biblia foi escrita e reescrita ao longo de várias e várias gerações. Contradições gritantes são encontradas entre os diferentes envagelhos (se alguém quiser posso preparar um enxôval delas). INCRÍVEL mas compreensível, como alguns biológos evolucionistas defendem, a religião deve ser entendida como um fenómeno social e natural.
É duro para os cristãos ter que dizer, mas estou a escrever um post sobre a maior farsa da história: “Jesus Cristo”.

“Poucas pessoas se dão ao trabalho de estudar a origem de suas próprias convicções. Gostamos de continuar a crer no que nos acostumamos a aceitar como verdade. Por isso, a maior parte de nosso raciocínio consiste em descobrir argumentos, para continuarmos a crer no que cremos.”

Joan Robinson

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saramago, o anti-cristo



Primeiro quero desde já me distanciar deste tipo de comentários do Sr José Saramago. Existe um tipo de ateus (os tais “militantes”) que pensam que a religião faz mais mal que bem e deve ser combatida com todas as forças. Este senhor é um deles (outro famoso é o Richar Dawkins, autor de “Deus, um delírio”). Não concordo com eles (não sei por quanto tempo mais) e acho desnecessário o tipo de comentários que eles usam. Ora bem, nos últimos dias o Sr José Saramago mandou umas “bocas” que eu não podia deixar passar despercebido. Vou dar algum cheirinho destas tristemente célebres palavras:

“A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!”,


O Corão, que foi escrito só em 30 anos, é a mesma coisa. Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redactores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo. Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos!”

E continua:
“Mas há coisas muito mais idiotas, por exemplo: antes, na criação do Universo, Deus não fez nada. Depois, decidiu criar o Universo, não se sabe porquê, nem para quê. Fê-lo em seis dias, apenas seis dias. Descansou ao sétimo. Até hoje! Nunca mais fez nada! Isto tem algum sentido?”

Como eu já tinha dito, apesar de haver muito de verdade no que este senhor diz é preciso respeitar a fé das pessoas. Há quem sem ter essa fé se sente perdido e é preciso respeitar isso. Cada um na sua!

sábado, 17 de outubro de 2009

Enough is enough


24 horas após a final do mundial de sub-20 (Ghana vs Brasil)decidi comentar aquilo que já considero uma febre entre uma certo “grupo” de jogadores de futebol. A adoração de Deus dentro dos campos de futebol. Sim, todos temos direito a liberdade religiosa. É por isso que a FIFA proíbe este tipo de comportamento. Porque nem todos somo cristão, muçulmanos, budistas ou ateus. É do mesmo modo que eu não tenho o direito de estampar na minha camisete algo como “no god”. Soa a provocação. Ou não? Do mesmo modo que não se mistura desporto com política, eu penso (a FIFA também) que a religião deve estar longe dos campos de futebol. Já começo a perder as estribeiras cada vez que no fim de um jogo de futebol começa um culto colectivo de adoração aos deuses. Pra isso existem sinagogas, igrejas, templos e e.t.c.

A Confederação Brasileira de Futebol já recebeu um puxão de orelhas da FIFA aquando da final da taça das confederações. Para as próximas que a FIFA seja mais dura.

E já agora, será que os ganenses ganharam porque rezaram melhor? E o mundo que pensava que deus era brasileiro!!