domingo, 28 de março de 2010

Quem diria?


Encontrei essa foto “por aí” e a primeira coisa que me veio a cabeça foi”Parece tudo muito puro, certinho e bonitinho”. Mas ao olhar para as caras dos senhores padres não deixei de pensar”o que será que lhes vai na cabeça? Fantasias sexuais com aqueles menininhos, certamente.” Sem querer generalizar, mas a coisa está mesmo preta! É impossível pensar num padre católico e não pensar em pedofilia!

domingo, 21 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

Pseudociência(2)

Continuando com a série “pseudociência”… Nos últimos anos tem se assistido a uma proliferação assustadora de pseudociências. Factores como educação científica deficiente e comunicação social preocupada em obter manchetes e nunca com a qualidade da informação são dois factores importantes. O surgimento e expansão da internet também veio dar um empurrão na difusão das pseudociências.
A variedade de pseudociências existentes é impressionante e seu número continua a crescer, em função do surgimento de teorias completamente originais ou, o que é mais comum, da adaptação e modificação de conceitos antigos. Boa parte delas é baseada puramente em crenças antigas, que datam de uma época onde o pouco conhecimento que o homem tinha do universo levava, de forma compreensível, a especulações fantasiosas.

Em alguns casos, a crença em uma pseudociência pode ser razoavelmente inofensiva, não levando a nenhuma outra conseqüência além de uma auto ilusão e de um certo desperdício de dinheiro. Por outro lado, pseudociências médicas, por exemplo, anunciadas como curas eficazes para uma variedade de doenças, podem causar danos à saúde que vão desde um simples atraso na cura de uma condição médica de baixa gravidade até a morte. Danos consideráveis também são causados quando uma pseudociência se infiltra no sistema político ou educacional. Exemplos clássicos são a utilização de conselhos de uma astróloga por administradores públicos (o caso mais famoso é o do ex-presidente americano Ronald Reagan) e as tentativas de se abolir o ensino da teoria da evolução das espécies, em escolas americanas, por contrariar o dogma da criação do universo como exposto na Bíblia.

Uma das pseudociências que tem ganho bastante terreno e seguidores, chegando a fazer parte do sistema nacional de saúde em alguns paises, é a homeopatia. Nunca vi algo tão sem sentido, como se não bastasse pago com dinheiro dos contribuintes. Mas no próximo post falamos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pseudociências (1)

Eu sou uma pessoa extremamente céptica. Eu me divirto quando vejo como um monte de gente leva a astrologia a sério. Muitos até acreditam que a astrologia é CIÊNCIA, completamente falso. Pseudociência, sim! Mas afinal, o que é pseudociência? Segundo o wikipédia, é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em factos científicos, ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos. Em poucas palavras: mistura de superstição com ciência!

Voltando...a astrologia baseia-se na crença dos povos antigos que afirmavam que os astros influenciavam a vida das pessoas e a natureza. A característica fundamental da ciência é basear-se na observação da natureza e na experimentação. Os efeitos das posições dos planetas e da Lua em qualquer pessoa na Terra nunca foram desmonstrados em qualquer estudo sistemático. Nas últimas décadas vários cientistas testaram as previsões da astrologia e comprovaram que não há resultados:

-O psicólogo Bernard Silverman, da Michigan State University, estudou o casamento de 2978 casais e o divórcio de 478 casais, comparando com as previsões de compatibilidade ou incompatibilidade dos horóscopos e não encontrou qualquer correlação. Pessoas "incompatíveis" casam-se e divorciam-se com a mesma frequência que as "compatíveis".

-O físico John McGervey, da Case Western University, estudou a biografias e datas de nascimento de 6000 políticos e 17000 cientistas e não encontrou qualquer correlação entre a data de nascimento e a profissão, prevista pela astrologia.

São apenas alguns exemplos, mas devem servir para acordar os mais distraidos, que não são poucos: mais de 50% das pessoas normalmente acreditam em astrologia. Também né? numa sociedade em que as pessoas acreditem em cobras falantes, nao seria dificil acreditar que as estrelas influenciam nossas vidas!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Basta!

"É bom para um homem não ter relações sexuais com uma mulher." Apôstolo Paulo


Já tinha falado aqui sobre castidade e celibato vs pedofilia. Não poderia deixar de voltar a tocar neste assunto porque está demais e é inaceitável! Nas últimas semanas multiplicam-se o números de novos casos de pedofilia que vêm a público praticado por padres . Repito, a Igreja católica proteje essa gente imunda! Alguém faça alguma coisa. Não sei que benefícios as igrejas e padres têm para terem tanta imunidade na justiça? Será que ninguém entende que a castidade é uma violação básica de um instinto natural enraizado em QUALQUER espécie animal. Não dá para perceber que sexo além de bom é necessário para a estabilidade mental do ser humano? Porquê tratar o sexo como uma coisa “suja” e impura?

domingo, 7 de março de 2010

Ateísmo: um pouco de história

Boa parte o pensamento occidental teve suas origens na Grécia antiga e o ateísmo não é excepção. Foram concretamente os filósofos materialistas, que só acreditavam na existência das coisas que pudessem ser percebidas pelos órgãos de sentido (visão, olfacto, tacto, e.t.c). O primeiro ateu célebre da história foi o filósofo Epicuro, que afirmou não acreditar em dues e nem na vida após a morte. Séculos mais tarde o poeta romano Lúcrecio difundiu as idéias de Epicuro, mas depois da queda do império romano a discussão morreu (advinhem porqûe?). Isso porque na idade média questioner a existência de dues dava direito a brasa. O assunto voltou a tona por volta do séc. XVI quando surgiu o conceito de deísmo-a crença em um Deus, mas não em religião. Foi apartir daí que começaram a surgir muitas questões em volta das religiões, e vários textos da antiguidade clássica foram resgatados e filósofos como Thomas Hobbes foram preparando terreno para o crescimento do ateísmo como conhecemos hoje. O ressurgimento desse novo pensamento abriu portas para o surgimentos dos estados laicos (em que o governo é separado da religião).

Por volta do século XIX, havia uma crença disseminada de que um dia a ciência explicaria tudo no mundo e ninguém mais precisaria de religião. O filósofo Alemão Nietzsche disse uma ez “Deus está morto”. Infelizmente hoje sabemos e percebemos que isso não é tão fácil assim. Apesar de todas as verdades científicas e ausência de evidência para a existência de qualquer dues, as pessoas simplesmente estão reféns da fé e religião e todo um outro lote de superstições.