Estava eu num belo dia a observar o pôr do sol quando vejo o meu vizinho a rezar (ele é muçulmano). Só não “eternizei” o momento com uma fotografia por pena, literalmente, e respeito de privacidade. Parei por um instante, e finalmente me dei conta do quão cruel e poderosas as religiões podem ser sobre a racionalidade humana. No caso dos muçulmanos, o fiel deve rezar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Voltando ao meu vizinho, acho aquilo tudo tão descabido de sentido e desnecessário: o que está ele a adorar? Porquê? A mesma pergunta serve para os outros crentes. Muita gente despreza as religiões pagãs, mas a verdade é que todas as religiões prestam o mesmo papel: Ridículo. A diferença está apenas no tipo de fantasia que cada um constrói: Uns adoram o sol ou a lua, enquanto outros fazem preces a um senhor indectetavel, invisivel sentado algures entre nuvens, que controla e até pode manipular os pensamentos e acções dos mais 6 biliões de humanos da terra! Em termos de racionalidade não me parece que haja diferenças entre os grupos de crentes: nenhuma das crenças faz mais sentido que a outra. Ambas teriam a mesma pontuação numa eventual escala de parvoíces. Talvez umas sejam mais aperfeiçoadas que outras, e não mais do que isso.
Conclusão: Toda a religião é besteira.
“Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu.” Stephen Henry Roberts