quinta-feira, 1 de julho de 2010

Intelligent design, Deus, religião e outras tretas

“Então quem criou toda beleza na terra?” Esta é uma das respostas mais comuns de gente religiosa quando dizemos que não acreditamos em porra de Deus. Os religiosos acreditam na divina e infinita beleza do “nascer e pôr” do sol. Acreditam também que o sol brilha e a chuva cai das nuvens para fazer as flores desabrocharem. Eles vêm aí uma indicação de beleza da natureza, criada por deus. Mas não é nada disso, porque plantas venenosas e ervas daninhas também são nutridas pela luz do sol e água das chuvas! Será que isso indica uma “feiura” da natureza?Óbvio que não, ambos são conseqüências inevitáveis do meio-ambiente em que vivem. Não poderia ser de outro modo, é a sobrevivência do mais apto e não do mais desejável. Espero que um dia os homens percebam que não são nenhuns “favoritos” de deus e nem foram especialmente criados, que está sujeito as mesmas leis naturais que os outros seres vivos.

Desde os primórdios da nossa existência que o medo, ignorância e superstição andam de mãos dadas com o homem. O que não podia ser compreedido era atríbuido a espíritos que tinham mão pesada na hora do castigo. Foram esses medos que fizeram do homem um presa fácil para os padres. Estes disseram que existia um Deus que havia feito uma revelação especial num livro chamado Bíblia, e que era necessário acreditar em cada palavra do tal livro para que nossas almas pudessem ser salvas. Os desobedientes passariam a eternidade numa brasa chamada inferno. Disseram, entre outras coisas, que o homem era um ser corrompido e pecador, e que, para ser salvo da punição post-mortem, tinha de dar uma parte substancial dos frutos de seu trabalho para o padre rezar por ele e interceder em seu favor a Deus, de modo a mitigar a punição à qual ele já estava destinado.

Com o avanço científico espera-se sempre melhora na vida das pessoas. Mas não foi e nem hoje é fácil, até na descoberta da anestesia pelo Dr. W. T. G. Morton. Acho que todos compreendemos muito bem o que é dor fisíca e o quanto um anestésico ou analgésico faz toda a diferença do mundo. A anestesia é a mais humana de todas as conquistas, mas inicialmente os religiosos opuseram-se ao uso da anestesia, dizendo que Deus enviava a dor como punição pelo pecado, e consideravam o maior dos sacrilégios utilizá-la. Isto entra na cabeça de alguêm? Transformar em pecado o alívio da miséria humana! E hoje a religião continua com afirmações do tipo “é demasiado sagrado para ser sondado pelo homem”. Exemplos: investigação com células estaminais, clonagem…a lista não acaba! Milhões de antepassados nossos morreram por causa deste pensamento retrógado e muitos ainda hoje morrem. Em pleno ano de 2010 existe gente que não faz transfusão de sangue e outros procedimentos médicos que salvariam suas vidas por causas sem minímo de fundamento.

Felizmente ainda existimos “nós”, que temos um pensamento crítico, gostamos de ir ao fundo das coisas e somos a favor do progresso da humanidade. Existimos “nós” para aliviar a miséria humana e resolver os nossos própios problemas sem limitações ideológicas ou teológicas.

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