Passam 31 anos depois do maior e mais famoso suicidio colectivo de que há memória na história da humanidade, ocorrido nos EUA de novo!!. No dia 18 de novembro de 1978, 917 fiéis da seita “templo do povo” ingeriram suco envenenado, tudo sob o commando do seu lider religioso Jim Jones (foto acima). Nesse fatídico dia morreram bebês, crianças, mães e pais (fotos no fim do post). Infelizmente esse tipo de coisa ainda acontece nos dias de hoje, a alguns anos (acho que no ano 2000) no Uganda, na aldeia de Kanungu o ritual repetiu-se, mas não pela ingestão de suco envenenado, mas pelo fogo. Este tipo de coisa desafia todas as convenções de racionalidade da vida moderna.
De um lado, revela-se que o homem, apesar dos avanços tecnológicos, continua refém dos misticismos religiosos e, de outro, que a idéia de salvação ainda constitui o elixir de todas as religiões, seitas e movimentos messiânicos pelo mundo fora, independentemente de condições sócio-econômicas ou políticas.
Em África ou no Japão, na Suíça ou nos Estados Unidos, líderes são capazes de conduzir pessoas à imolação, em cerimônias individuais ou coletivas, sob as justificativas mais irracionais e contraditórias. Não deixa de intrigar ainda, que, apesar dos milênios de cultura, o homem continue frágil e vulnerável diante dos sonhos e fantasias de um mundo melhor para além da vida terrena.
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