A Associação Humanista Britânica promove nesta semana a divulgação pública de cartazes em cartazes em quatro cidades no Reino Unido: Londres, Edimburgo, Cardiff e Belfast. Esta é a última fase da “Atheist Billboard Campaign”, que começou com os já célebres Autocarros ateistas.
Os cartazes vão mostrar algumas das categorias que servem para classificar as crianças, tais como “muçulmana”, “protestante”, “católica”, “hindu”, juntamente com outras denominações que o bom senso nunca aplicaria em crianças: “marxista”, “anarquista”, “socialista”, etc.
O slogan dirá “Por favor, não me classifiquem. Deixem-me crescer e escolher por mim própria!”
Os cartazes foram ser desvendados no próximo dia 20 e a data não foi escolhida por acaso. O dia 20 de Novembro foi escolhido pelas Nações Unidas como o dia para “a fraternidade mundial e a compreensão entre crianças”. Segundo a organização da Campanha, classificar crianças como pertencendo a uma religião particular, vincando incompatibilidade de crenças com outras crianças que “pertençam” a outras religiões, só pode servir como um obstáculo entre as crianças do mundo.
A ideia é mostrar que aplicar etiquetas religiosas em crianças de tenra idade faz tanto sentido como apelidar uma criança de comunista. As crianças devem crescer o suficiente de modo a compreender aquilo que as poderá caracterizar no futuro e terem, igualmente, a opção de escolher aquilo em que acreditam.
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