Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas (wikipedia). A teoria da evolução das espécies, inicialmente proposta por Charles Darwin a 150 anos, atrás é certamente uma das mais polêmicas teorias científicas nos dias de hoje.
Infelizmente, apesar de todas as evidências que suportam a teoria da evolução, grande parte das pessoas é relutante em aceita-lá, quer por ignorância dos factos, por não entender a teoria em si ou ainda por motivos religiosos. Antes de mais é importante saber que uma teoria científica é uma interpretação lógica de factos observados. Até que uma teoria melhor não apareça as teorias existentes serão aceites para explicar determinados fenómenos. Em ciência nada é irrefutável, as teorias são continuamente corrigidas, actualizadas ou por fim completamente rejeitadas anos depois da proposta inicial. A teoria da evolução sobrevive aos avanços científicos a 150 anos. Muitas teorias caíram, mas nenhum facto novo conseguiu ainda refutar a teoria de Darwin. Claro que a teoria não é perfeita, tem lacunas (e muitas) mas ainda é a melhor explicação para a diversidade da vida na terra.
Actualmente existe uma corrente religiosa extremamente “anti-evolução”, que entre outras coisas luta para abolir o ensino da evolução nas escolas e introduzir a teoria do (DI) design inteligente (criacionismo biblíco travestido de pseudo-ciência). Isto ASSUSTA-ME, não como ateu mas como alguém que vive e convive com ciência. Desta vez não é a igreja católica (o papa Bento aceita a teoria da evolução, mas diz que deus criou as condições para tal acontecer) mas sim as igrejas protestantes (principalmente nos EUA, para não variar). Estas instituições religiosas usam uma salada de argumentos pseudo-científicos para defender o DI-criacionismo biblíco. Até aí tudo bem, mas o problema tentarem defender o criacionismo biblíco com ciência e trata-lo como uma teoria científica. Mas hoje não estou para debater isso mas sim a teoria da evolução.
A ideia que o cidadão comum tem da teoria da evolução é de que “o homem veio do macaco”. Erro típico (confesso que eu pensava assim), mas vamos por partes.
Um dos pressupostos da actual teoria da evolução, é de que todos os organismos descendem de um único ancestral comum, surgido a mais de 3 biliões de anos. Apartir daí, mecanismos como mutações genéticas, deriva genética e a selecção natural provocaram a acumulação de diferenças ao longo de gerações e emergência de novas espécies, duma forma muito gradual. Por isso, quanto maior a similaridade entre duas espécies, mais recentemente elas divergiram de seu respectivo ancestral comum. Assim sendo, por exemplo o homem e os restantes primatas evoluiram separadamente mas apartir de um ancestral comum. Macaco é macaco e homem é homem (figura). Outro exemplo de espécies que descendem de um ancestral comum são os cavalos, burros e zebras. Ainda outro exemplo: cães, chacais, lobos. Enfim, são muitos exemplos.
Mas quais são os factos por trás dessa teoria? Vou tentar, nos próximos posts, de uma maneira resumida explorar e entender os fundamentos e factos por trás da teoria da evolução.
como é possível um peixe se tornar um anfíbio
ResponderEliminarum anfíbio virar réptil, como pode acreditar
em obra do acaso; a maior prova que essa teoria
que não deveria nem ser chamada de teoria e um
erro é a genetica e o DNA um felino pode evoluir
para um outro felino mas para um peixe nunca